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Assunto: Resistência a mudanças coloca em risco a maior parte dos gestores de TI Ter maio 12, 2009 8:40 am |
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Resistência a mudanças coloca em risco a maior parte dos gestores de TI.
De acordo com pesquisa da Meyer & Briggs, 60% dos líderes de TI são sistemáticos, resistentes ao novo e tomam decisões presentes baseados em experiências passadas, o que vai contra as expectativas das empresas no atual cenário e afeta a empregabilidade desses profissionais.
Cortes de pessoal acontecem nas empresas de tempos em tempos e atingem, sempre, executivos de diversos segmentos do negócio. Para os gestores de TI, no entanto, a recolocação profissional pode parecer mais complicada e o processo de busca por novas vagas, mais doloroso. Isso se dá, segundo conceito desenvolvido pela Fundação Meyers & Briggs - consultoria especializada em mapeamento do perfil dos responsáveis pela tomada de decisões corporativas -, pelo perfil conservador e resistente a mudanças apresentado por 60% dos gestores de tecnologia. De acordo com o padrão de avaliação da Meyer & Briggs, a personalidade dos líderes de TI, geralmente, gira em tono de características como orientação para metas, estímulo por meio de pressão e prazos apertados, pensamento sistemático e avaliação de situações presentes com base em experiências passadas. Para Sherrie Hayne, consultora de RH e detentora dos direitos de aplicação do método avaliativo da Meyer & Briggs, os executivos que possuem esses traços de comportamento têm aversão a ambiguidades e riscos e não seguem, em nenhuma hipótese, a intuição. “Um perfil assim é muito contraproducente, principalmente no cenário atual de negócios, no qual os líderes devem trabalhar com manobras arriscadas e ter flexibilidade para enfrentar situações nunca antes vivenciadas”, explica a especialista. Ela ainda adverte que, na busca pela recolocação profissional, esse perfil pode ser uma barreira quase intransponível para os gestores. “Eles costumam se considerar experts em determinados assuntos e, como tomam decisões baseadas em situações passadas, não conseguem, por exemplo, mudar a vertical de atuação ou o nicho de mercado com o qual estão habituados”, afirma Sherrie. A consultora destaca que, depois de ocupar uma posição de líder, os profissionais de TI (inclusos nessa classificação) sentem dificuldades em assumir postos nos quais devem se reportar a alguém diretamente, por exemplo. Segundo ela, por isso, tornam-se de difícil empregabilidade. Sherrie aconselha que os líderes de tecnologia – empregados ou não atualmente – façam um exercício mental para avaliar se enquadram-se no padrão descrito. “Caso a resposta seja afirmativa, devem procurar ajuda profissional de um coach ou até mesmo de psicólogo para mudar seu comportamento”, conclui a especialista. Fonte: CIO
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