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Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut

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Jefferson Smart#
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Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut Vide
MensagemAssunto: Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut   Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut Icon_minitimeSeg maio 11, 2009 5:45 pm

Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut.

Formada na USP, ela teve que mudar nome e trabalhar em telemarketing.
Ele foi condenado a pagar R$ 50 mil, mas vai recorrer contra a decisão.

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Justiça condena homem a indenizar ex-namorada por fotos de sexo no Orkut 0,,20696317-FMMP,00
Foto: Roney Domingos


Vítima durante entrevista no escritório de seu
advogado em São Paulo (Foto: Roney Domingos)

Cinco anos após ter quase 50 fotos íntimas suas divulgadas no
Orkut, uma mulher ganhou na Justiça de São Paulo o direito de
receber uma indenização de R$ 50 mil do ex-namorado. O juiz do
caso condenou o ex-colega de curso da vítima, que estudou com
ela na Universidade de São Paulo (USP), por danos morais.

De acordo com a sentença, proferida em abril deste ano, o homem
publicou no site de relacionamentos imagens da ex-professora em
que ela aparece nua e praticando sexo oral, junto com o seu nome
e o telefone. Isso teria ocorrido em 2005 -dois anos após o fim
do relacionamento entre o casal.

Como a decisão foi dada em primeira instância, ele
decidiu recorrer e seu advogado entrou com recurso. A defesa do
homem alega que ele não foi o responsável pela divulgação das
fotos na internet e que as provas produzidas não demonstraram
sua responsabilidade.

Hoje com 30 anos, a mulher afirma que esconde da
maioria das pessoas o próprio nome e que também desistiu da
profissão. "Coloquei meu diploma embaixo do colchão para
não amassar e perdi o contato com a maioria das pessoas que
conhecia", diz ela.

Ela conta que perdeu o emprego de professora em um
cursinho pré-vestibular 15 dias após a publicação das fotos.
"Passei a receber uma enxurrada de recados pessoais e
telefonemas de pessoas que me confundiram com uma garota de
programa", afirma.

Fluente em inglês e com curso superior, a mulher
diz ter ficado dois meses desempregada. "Consegui um
emprego em um colégio de classe média alta onde trabalhei por
dois anos, mas certo dia um aluno de 13 anos descobriu as
imagens e tudo veio à tona novamente. No dia seguinte, me
chamaram para uma reunião e me disseram: você terá condições
psicológicas de continuar dando aula? E eu acabei saindo. Em
solidariedade, uma amiga também saiu", conta.

A ex-aluna da USP conta que decidiu mudar de ramo
quando perdeu o emprego de professora pela segunda vez. A partir
daí, se tornou atendente de telemarketing bilíngue. Para não
correr mais riscos, falava ao telefone sob o codinome Melissa.
"O salário era metade do que ganhava como professora",
diz. Atualmente no quarto emprego, na área administrativa de uma
empresa, ela afirma que faz análise terapêutica para se
recuperar dos traumas.

Confiança
O drama da ex-professora começou em 2000, quando a
mulher e seu então colega de curso começaram a namorar. Os dois
mantiveram relacionamento de três anos. Ela diz que as fotos
foram feitas em um momento de paixão entre os dois. "Eu
amava e confiava nele. Achava que iríamos nos casar", afirmou.

Mas seu parceiro não se conformou com o fim do
relacionamento, conta a mulher. "Ele ficou decepcionado,
foi embora e ficamos um ano e meio sem nos ver. Fiquei feliz ao
saber que ele foi para a Espanha e que havia se casado. Pouco
depois ele mandou um recado para minha página. Dizia: 'olha
só o que eu fiz'."
A mulher alega que o ex-namorado clonou o perfil dela no Orkut e
adicionou as fotos íntimas do casal. O material foi rapidamente
copiado para outros endereços e uma das fotos chegou a ser capa
de uma revista pornográfica no exterior, segundo ela.

De acordo com a ex-professora, a divulgação das
fotos provocou muitos constrangimentos. Os colegas de trabalho e
da escola viram as imagens e ela diz que teve de se afastar dos
ambientes que construía cada vez que era identificada.

Procurado pelo G1, o site de buscas Google,
responsável pelo Orkut, informou que as pessoas que se sentirem
incomodadas com materiais ofensivos podem solicitar a retirada
deles. Se o conteúdo analisado pelos técnicos for considerado
ilegal, ele será eliminado.

Mesmo assim, a ex-professora afirma que seu drama continua.
Segundo ela, porque embora os provedores tirem o material do ar,
usuários voltam a colocar as fotos. "Temos de fazer o
pedido para retirar as imagens constantemente. A gente se sente
impotente diante de uma situação como essa", afirmou o
advogado dela.
A ex-aluna da USP conta que uma vez
estava no supermercado com a amiga quando encontrou um amigo de
infância. Ele disse que viu as fotos dela na internet, o que
bastou para ela encerrar a conversa de forma ríspida. "Isso
não é coisa para você me dizer", disse para ele.

Ela conta que foi com a sua mãe procurar a Justiça
no primeiro dia após a divulgação das fotos. "Eu quis
processar porque não queria fazer justiça com as próprias
mãos", disse a ex-professora.

A defesa do ex-namorado alega que ele não foi o
responsável pela divulgação das fotos. "Todas as provas
produzidas, inclusive a prova pericial técnica, não demonstraram
a responsabilidade, e a sentença foi calcada em mera presunção
de que o réu seria o único possuidor das fotos", disse o
advogado do homem. Ele afirma que caberá à mulher comprovar a
responsabilidade de seu cliente.

Fonte:G1
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