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Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple

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Jefferson Smart#
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Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple Vide
MensagemAssunto: Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple   Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple Icon_minitimeSáb maio 16, 2009 5:26 pm

Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple.

Oferecimento de aplicativos extra-oficiais para iPhone irrita Apple 1145705-7310-it2
O iPhone
pode ensinar aos seus usuários como realizar uma massagem cardíaca,
oferece receitas de coquetéis e permite que identifiquem uma canção que
esteja tocando no rádio. Mas para alguns dos proprietários do aparelho
dotado de tela de toque produzido pelo Apple, os mais de 35 mil aplicativos disponíveis nas prateleiras digitais da App Store que a empresa opera não bastam.

Caso você deseje utilizar seu iPhone como câmera de vídeo, enviar uma
mensagem fotográfica ou usá-lo para conectar um laptop à internet, não
existe software que o permita. Ou pelo menos não existe software
oficial que o permita. Graças aos esforços de programadores
profissionais e amadores, a web está repleta de aplicativos
extra-oficiais para o iPhone e o iPod
Touch (que faz tudo que o iPhone faz exceto permitir telefonemas que
envolvem pagar uma conta mensal à AT&T), e existem até mesmo
algumas lojas independentes de aplicativos online. No entanto, a fim de instalar esses programas, os usuários do iPhone
precisam "fugir da cadeia", ou seja, baixar um software que contorne as
restrições da Apple e permita que os aparelhos funcionem com programas
não autorizados produzidos por terceiros.A crescente popularidade dessa prática resultou em uma disputa judicial
entre a Apple, que declara ter o direito de regular aquilo que é usado
em um iPhone, e os usuários e programadores que desejam personalizar
aparelhos sem restrições. Liberar o uso de software em um iPhone é diferente de desbloqueá-lo, o
que significa modificar seus sistemas de forma a que o celular possa
ser usado nas redes de operadoras de telefonia móvel não-autorizadas.
Para alguns adeptos do iPhone, como Mark Janke, modificar o aparelho
com outros programas equivale a personalizar um carro de luxo - é uma
prática que simplesmente permite aos proprietários controlar a
aparência de seus aparelhos, fazendo deles uma fonte de orgulho e
símbolo de status. "A pessoa pode modificar seu celular e mostrar aos amigos", diz Janke,
que opera um fórum chamado Hack That Phone, no qual proprietários de
iPhones recebem informações sobre como liberar o uso de software em
seus aparelhos, em diversos idiomas, entre os quais sueco e persa.
"Isso abre um imenso mundo de possibilidades".No entanto, de acordo com a Apple essas modificações são ilegais e
representam violação das leis americanas de direitos autorais. "As
modificações não apenas violam os termos de garantia do aparelho como
fazem com que os iPhones se tornem instáveis e não funcionem de maneira
confiável", disse Natalie Kerris, porta-voz da Apple.Em uma petição judicial encaminhada ao Serviço de Patentes dos Estados
Unidos no ano passado, a Apple alega que os iPhones modificados
funcionam com versões alteradas de seu sistema operacional, e que essas
alterações representam violações de direitos autorais. Além disso, a empresa diz que a prática encoraja a pirataria de
aplicativos oficiais do iPhone, o que representa um fardo financeiro.
"O departamento de apoio ao iPhone da Apple recebeu literalmente
milhões de denúncias de incidentes de problemas de software em iPhones
modificados ilegalmente", afirma o documento.A petição da Apple foi apresentada em resposta a um pedido da
Electronic Frontier Organization, que defende a liberdade de informação
na internet, para que o Serviço de Patentes reconhecesse uma isenção às
leis de direitos autorais que permitiria modificações desse tipo no
iPhone e em outros aparelhos. As autoridades devem decidir sobre a
questão até outubro. Uma modificação pessoal em um iPhone não representa violação de
direitos autorais, e as ferramentas que ajudam os proprietários de
iPhones a modificar seus aparelhos não distribuem qualquer conteúdo que
pertença à Apple, disse Fred von Lohmann, advogado da equipe da
Electronic Frontier Organization. "Em nossa opinião, os consumidores
têm o direito de adaptar software da maneira que preferirem para seu
uso pessoal", ele disse.Para os programadores profissionais, contornar o lento e opaco processo
de aprovação da Apple permite levar produtos ao mercado mais rápido, e
em termos que lhes sirvam melhor. A maioria dos proprietários de
iPhones que modificam seus aparelhos o fazem para alterar a interface
do iPhone ou acrescentar recursos e funções que não estão disponíveis
por meio dos canais oficiais, disse Jay Freeman, operador da Cydia, um
site que serve como depósito muito procurado para milhares de programas
e modificações para o iPhone produzidos por terceiros. O site de Freeman oferece, por exemplo, dois populares aplicativos que
ele mesmo criou: o Cycorder, programa gratuito que permite que o iPhone
grave vídeos, e o Cyntact, vendido por US$ 1, que permite acrescentar
fotos aos perfis registrados na agenda do iPhone. Outra produtora de programas oferece no Cydia o iPhoneModem, um
aplicativo de US$ 9,99 que permite ao iPhone dividir com um computador
sua conexão à internet, uma prática que as operadoras de telefonia
móvel encaram com desaprovação. Freeman estima que sua plataforma para liberação de aplicativos tenha
sido instalada em cerca de 2,3 milhões de iPhones e de iPod Touches até
o momento. Em abril, a Apple anunciou ter vendido 37 milhões de iPhones
e de iPhone Touches até aquele mês. Para combater essas modificações não autorizadas, a Apple lança
atualizações de seu sistema operacional que podem tirar de operação os
aparelhos modificados. Mas os esforços da empresa são uma caçada
complicada, porque os programadores não licenciados rapidamente
desenvolvem maneiras de rebater a seus esforços, por meio de
atualizações para os seus softwares que recolocam os aparelhos
modificados em funcionamento. Até agora, a empresa não tomou providências judiciais contra quaisquer
programadores ou sites específicos, entre aqueles que ajudam os
usuários a modificar os seus iPhones, segundo Von Lohmann, mas dada a
inclinação da Apple a exercer controle sobre seus produtos, medidas
como essas são possíveis. A Electronic Frontier Organization argumenta que o objetivo real da
Apple é limitar a concorrência com a sua App Store, que vem registrando
imenso sucesso desde que a companhia a inaugurou, em julho. Desde
então, mais de um bilhão de aplicativos, tanto pagos quanto gratuitos,
foram baixados na loja. Gene Munster, analista sênior de pesquisas do
fundo de investimento Piper Jaffray, estima que a App Store venha a
gerar cerca de US$ 617 milhões em receita até o final de 2009. Mario Ciabarra, operador de uma loja online de aplicativos de menor
porte, a Rock Your Phone, está preocupado com a possibilidade de que a
Apple venha a esmagar a concorrência ao simplesmente incluir os
aplicativos mais populares usados em modificações não autorizadas como
parte da terceira versão de seu sistema operacional para o iPhone, que
sairá na metade do ano. Ciabarra, cujo site oferece nove aplicações para download por meio de
uma plataforma que ele mesmo desenvolveu, diz que já registrou meio
milhão de downloads da metade de março para cá. "Não existe motivo para
que a Apple mesma ofereça os produtos que estamos oferecendo", declarou
Ciabarra. Como a Apple, tanto Freeman quanto Ciabarra recebem uma comissão de até
30% pela venda de software em suas lojas online. Além das comissões,
Freeman diz que fatura coma venda de aplicativos que ele mesmo criou,
com a publicidade no site e com patrocínios de empresas de software que
desejam seus aplicativos veiculados na home page do Cydia. Com todas
essas fontes de renda somadas, ele diz que fatura o suficiente para ir
em frente. Freeman diz que não se preocupa com a concorrência da Apple ou com as
potenciais ramificações de operar uma plataforma de software não
autorizada. "Nem mesmo compreendo por que eles desejariam combater toda
uma comunidade", ele afirmou. William Greene, professor de Economia na Universidade de Nova York e
pesquisador de entretenimento digital, disse que a maioria dos
programas de modificação não autorizados são distribuídos gratuitamente
e não prejudicam as vendas do iPhone. Além disso, alguns dos aplicativos disponíveis em sites independentes
foram originalmente rejeitados pela Apple para sua loja oficial. "É
difícil ver em que a Apple está sendo prejudicada por essa prática",
ele afirma. A Apple poderia ter mais substância em suas alegações referentes a
direitos autorais caso oferecesse provas de que as modificações não
autorizadas prejudicam os seus negócios. "Caso a pessoa que é
responsável pela modificação, o proprietário do celular modificado, de
alguma maneira lucre com isso, eles poderiam ter argumentos para
contestar a prática", disse Greene. A Apple está completamente certa ao
reprimir o uso de cópias piratas de aplicativos legítimos, ele
acrescentou. Ciabarra, que escreve software não autorizado porque "o iPhone é
divertido demais para que eu desperdice a oportunidade", simpatiza com
a posição da Apple até certo ponto. "Eles estão preocupados com a
possibilidade de que software nocivo seja distribuído e com a
interferência de programadores externos na estabilidade de seu
produto", disse. "Mas em nossa opinião os usuários deveriam poder
decidir por conta própria como desejam enfrentar essa questão".

Fonte: The New York Times
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